olá carlos, como sabes, nós : rui e sílvia, andamos há uma temporada com um projecto, por nós chamado "duelo literário" onde cada um atira um tema e ambos escrevem sobre ele. desta vez, a sílvia teve a excelente ideia de nos fazer abandonar do tema com base num título "palavra/s" indicando a possibilidade de abraçarmos a ideia de, na sua troca, haver uma imagem. assim, dessa forma sugeriu que pegássemos neste tríptico de fotografias e delas fizéssemos a base ao nosso "duelo". esperando que gostes da brincadeira e com um abraço de ambos, aqui fica o espadachim de um de outro.
Há neste azul um momento inesperado Não cabendo em palavras de exaltação Uma luz um brilho de nada exacerbado Que ilumina quem se entrega com paixão
Num cenário que contorna os corpos parados Nossos olhos sentem que ele os desenha por nós São silêncios que se transformaram numa voz Mas de tanto gritarem ficam agora calados
Quando se reflecte a imagem nítida E o que era imóvel se faz de vida Numa autêntica entrega à delicadeza
Vê-se então uma forma vulgar de gente Que em feições se mostra contente Tão simples e puro o que vem da Natureza!
6 comments:
esta serie ta mesmo muito boa, parabens .
olá carlos, como sabes, nós : rui e sílvia, andamos há uma temporada com um
projecto, por nós chamado "duelo literário" onde cada um atira um tema e
ambos escrevem sobre ele. desta vez, a sílvia teve a excelente ideia de
nos fazer abandonar do tema com base num título "palavra/s" indicando a
possibilidade de abraçarmos a ideia de, na sua troca, haver uma imagem. assim, dessa forma sugeriu que pegássemos neste tríptico de fotografias e delas
fizéssemos a base ao nosso "duelo".
esperando que gostes da brincadeira e com um abraço de ambos, aqui fica o espadachim de um de outro.
Há neste azul um momento inesperado
Não cabendo em palavras de exaltação
Uma luz um brilho de nada exacerbado
Que ilumina quem se entrega com paixão
Num cenário que contorna os corpos parados
Nossos olhos sentem que ele os desenha por nós
São silêncios que se transformaram numa voz
Mas de tanto gritarem ficam agora calados
Quando se reflecte a imagem nítida
E o que era imóvel se faz de vida
Numa autêntica entrega à delicadeza
Vê-se então uma forma vulgar de gente
Que em feições se mostra contente
Tão simples e puro o que vem da Natureza!
ainda me fervilham as axilas pelo sal das marés da Beira.
sorrio do teu bailado circense, enquanto berras o nosso nome ao contrário,
gritas,"luza" e desapareces nos flocos brancos da água partida.
as coisas e os barcos acendem-se pela ingénua crença que fazem do mar, em
noite bebé.
como é impossível não imaginarmos juntos um chapinhar azul novamente.
todos levam e trazem o nosso nome na proa, poema azul,
nós pelas marés rebentadas.
com a certeza que nos encontraremos no resto que nos resta, em sorrisos
sonho que revelamos o modo de como as lembranças são os nossos poemas,
até depois da escuridão dos dias.
sonho ainda que somos mais que nós em cada pegada crepitada na areia,
somos barcos e fragatas inteiras de alegria.
e quando as ondas nos fuçam os pés, limpos como a ideia que temos do mar,
nadamos.
é em fundo azul e gargalhas que nos vemos sempre encharcados.
como é impossível não imaginar a carne que cata o vento e as vagas
fazendo bulir para longe qualquer mal da alma.
Palavras melhores que as imagens... Obrigado...
Fotografias divertidas! É impossível nao esboçarmos um sorriso!
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